Sísifo, o personagem da mitologia grega, foi condenado pelos deuses a empurrar eternamente uma pedra montanha acima só para vê-la rolar de volta, repetidamente, como um castigo sem fim. Às vezes nossa vida pode parecer com o eterno martírio de Sísifo, mas e se, em vez de nos resignarmos e buscássemos culpados, nós sorrísemos?

Um sorriso que desafia o peso, o esforço inútil, o tédio existencial, a falta de significado.

A inspiração veio do Coringa, não o do baralho — o outro. Aquele que dança entre ruínas, que ri no meio do colapso, que encara o espelho e vê o sistema trincado. O Coringa que não busca sentido, mas escancara a falta dele. Que transforma dor em deboche e silêncio em riso cortante.

Este espaço nasce do atrito entre o pensamento e o absurdo, entre o caos interno e o mundo lá fora. É o lugar onde o questionamento e o humor (nem sempre leve) é ferramenta de sobrevivência.

Sísifo Sorri é isso: um convite ao desconforto, à reflexão, ao riso impróprio.
É pedra, é sarcasmo, é filosofia com hematoma.


É onde o absurdo se torna LIBERDADE.